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Libertando o sexo a distância durante o isolamento

Fonte: UOL uol.com.br




Em tempos de isolamento social, pesquisa do aplicativo de relacionamentos happn, com mil usuários, no Brasil, mostrou que 31% dos participantes responderam que já praticaram o sexting — sexo principalmente por mensagens de texto — desde o início do relacionamento, 16% por texto, 10% com ajuda de fotos e 5% com vídeo. Desses usuários, 15% aderiu à prática pela primeira vez.

Muitos dizem não conseguir entender essa forma de sexo e tentam desqualificá-lo. Penso que a estranheza ocorre porque qualquer forma de pensar e viver diferente da que se está habituado gera insegurança e medo. Afinal, o novo assusta. Ainda mais no que diz respeito aos relacionamentos amorosos e sexuais!

Ainda há no sexo muitos tabus e preconceitos. Desde cedo, as crianças aprendem a associar sexo a algo sujo e perigoso, porque ouvem as pessoas usarem o sexo para xingar e ofender a alguém. Todo palavrão tem conotação sexual.


Não é difícil perceber que a doutrina de que há no sexo algo pecaminoso é totalmente inadequada, causando sofrimentos que se iniciam na infância e continuam pela vida afora. Sem ser percebida como tal, a repressão sexual vai se instalando e condiciona o surgimento de valores e regras para inibir a sexualidade das pessoas. Tudo isso passa a ser visto como natural, fazendo parte da vida, o que causa grandes prejuízos.


A filósofa Marilena Chauí diz: "A repressão sexual pode ser considerada como um conjunto de interdições, permissões, normas, valores e regras estabelecidas, histórica e culturalmente, para controlar o exercício da sexualidade. Inúmeras expressões sugerem, o sexo é encarado por diferentes sociedades (e particularmente pela nossa) como uma torrente impetuosa  e cheia de perigos —  estar "perdido de amor", "cair de amores", ser "fulminado pela paixão", receber as" flechas do amor"," morrer de amor".


Embora a maioria já não acredite que o sexo em si seja algo tão mau, de forma inconsciente ele continua sendo vivido como algo perigoso. Não é de admirar que tanta gente renuncie à sexualidade e que a atividade sexual que se exerce na nossa cultura gere tantos conflitos.


Fonte: UOL uol.com.br


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